
ARTIGOS

Efeito do consumo excessivo de oxigênio após exercício
e da taxa metabólica de repouso no gasto energético
A crescente prevalência de obesidade e sobrepeso ressalta anecessidade de intervenções para reverter esse quadro. Nesse contexto, a atividade física pode contribuir com um efeito duplo,por meio de mudanças fisiológicas agudas e crônicas: na primeira condição encontra-se o gasto energético do exercício e recuperação (EPOC – consumo excessivo de oxigênio após o exercício), e na segunda encontra-se a taxa metabólica de repouso (TMR). Dessa forma, o objetivo deste trabalho de revisão foi investigar o efeito do EPOC e da TMR como coadjuvantes nos programas de emagrecimento, buscando discutir os divergentes resultados encontrados na literatura, no que diz respeito à magnitude e duração do EPOC, bem como discutir o efeito do exercício na TMR. Os estudos demonstram, de forma geral, que o exercício de maior intensidade é capaz de promover maior EPOC, se comparado com um exercício de intensidade menor e, quando comparam o exercício
resistido com o aeróbio, verifica-se maior EPOC no primeiro. Em relação às alterações da TMR, os resultados agudos mostram aumento significativo, porém os resultados em longo prazo são mais discrepantes, devido à dificuldade de mensurar essa variável, sem superestimá-la. Concluindo, a literatura aponta que a periodização de um treinamento que possa maximizar tanto o EPOC quanto a
TMR podem ser importantes fatores para o emagrecimento e, embora, o custo energético dessas variáveis em uma sessão de exercício se mostre pequeno, em longo prazo poderá ser bastante significativo. No entanto, novos estudos deverão ser realizadocom o intuito de confirmar essas evidências.

Efeito da ordem dos exercícios no número de repetições e na percepção subjetiva de esforço em homens treinados em força
A ordem dos exercícios refere-se à sequência de execução durante uma sessão de treinamento. Evidências demonstram que essa ordem pode afetar o número de repetições realizadas nos exercícios. A percepção subjetiva de esforço (PSE), assim como o número de repetições realizadas, depende da sobrecarga utilizada. Assim, alterações no número de repetições podem afetar a PSE. O volume total de trabalho (VTT) influencia nas adaptações crônicas ao treinamento e também pode ser afetado pela ordem dos exercícios. O objetivo foi verificar o efeito da ordem dos exercícios para membros inferiores no número de repetições realizadas, na PSE e no VTT. Doze homens treinados (19,3 ± 2,1 anos, 71,1 ± 9,8 kg, 172,4 ± 6,1 cm, 23,3 ± 11,5 meses/treino) realizaram duas sessões com os exercícios "leg-press" (L), mesa flexora (F) e cadeira extensora (E) em diferentes ordens (LFE ou EFL). Foram utilizados testes t de "Student" pareados com ajuste de Bonferroni para comparações múltiplas. O número de repetições em L e E diminuiu quando realizados no final da sessão. As repetições realizadas em F diminuíram na LFE. A PSE de E foi maior quando realizada no final da sessão, porém de L e de F não foram afetadas pelas diferentes ordens. O volume de trabalho total de LFE foi maior. Em conclusão, a ordem dos exercícios envolvendo membros inferiores afeta o número de repetições e a PSE de um exercício além do VTT, ressaltando a importância da ordem dos exercícios como uma importante variável na prescrição do treinamento.
Unitermos: Treino de força; Volume total; Hipertrofia.

Pré-treino
É comum que praticantes de atividade física se deparem com dias ou até mesmo longas fases em que a disposição para treinar é reduzida. Estas variações são até certo ponto comuns e mesmo os atletas de alto nível passam por elas. Para se romper tais barreiras, muitas pessoas têm utilizado suplementos que prometem melhorar a disposição e o rendimento, os famosos "pré-treino".
Tais suplementos são vendidos com as mais diversas justificativas, como aumentar a produção de força, retardar a fadiga, promover inchaço na musculatura, etc. É uma proposta extremamente atrativa, pois diminui a responsabilidade das pessoas e transfere para um pote!! Com isso, o treinador não precisaria mais planejar e o atleta não precisaria vencer suas próprias limitações!! Bastaria tomar comprimidos e pronto!

Musculação e emagrecimento
Como eu já disse em outra ocasião, o dogma de aeróbios e perda de gordura não passa de um equívoco. A utilidade destas atividades é extremamente limitada e dever ser complementada, ou mesmo substituída, por exercícios mais específicos e eficientes. Junto com as modalidades citadas ao final do artigo "A verdade sobre aeróbios e emagrecimento", a musculação pode ser tida como uma das melhores opções em todos os aspectos, desde prevenção de patologias, ganho de massa muscular, tratamento de enfermidades, e, claro, redução da gordura corporal.
Existem estudos a favor da musculação com mais de 30 anos de idade. No livro “Fundamentos do Treinamento de Força Muscular”, FLECK & KRAEMER (1999), cita estudos de 1970. Muitos trabalhos encontraram bons resultados com musculação há mais de duas décadas como os publicados em 1978 por GETTMAN et al, WILMORE & GRIMDITCH et al, WILMORE & GIRANDOLA et al. e GETTMAN et al , publicado em 1979.

Exercícios para glúteos
O glúteo máximo é o maior e mais superficial dos glúteos, com origem no íleo e sacro e inserção no fêmur, tendo como ação principal a extensão do quadril.
Relembrando que a participação do glúteo máximo no agachamento é maior quanto maior for a amplitude de movimento. A contribuição do glúteo máximo no agachamento parcial é de 17%, no agachamento até as coxas ficarem paralelas ao solo é de 28% e chega a 35% no agachamento completo, sendo que, nesse último caso, o glúteo máximo é o principal músculo envolvido no movimento, à frente, inclusive, dos músculos do quadríceps (Caterisano et al., 2002). Outro ponto importante é que, durante o agachamento, a musculatura posterior passa a ser mais envolvida quando se utiliza sobrecargas, ou seja, a produção de força é importante (Shields et al., 2005). Inclusive, estudos anteriores verificaram que o aumento de carga no agachamento faz com que haja maior trabalho dos glúteos do que dos extensores de joelho (Flanagan & Salem, 2008; Bryanton et al., 2012). A sugestão é que os músculos do quadríceps seriam totalmente ativados e, para conseguir vencer sobrecargas maiores, os glúteos entrariam em ação. Portanto, para envolver a musculatura da cadeia posterior, incluindo os glúteos, é importante, usar grandes amplitudes e se trabalhar com cargas elevadas.

Óxido Nítrico
O óxido nítrico (NO), ou monóxido de nitrogênio, é uma substância reconhecidamente importante para sinalização molecular. Na década de 1980, descobriu-se que o NO tem um papel crucial em diversas funções fisiológicas, inclusive no sistema cardiovascular, nervoso e imune, tais descobertas redundaram num interesse crescente neste gás, levando-o a ser considerado a molécula do ano em 1992 (Culotta & Koshland, 1992). 1979.
O NO é sintetizado em uma grande variedade de células, onde atua como um sinalizador autócrino/parácrino. Devido à sua alta reatividade, sua esfera de influência não ultrapassa 100μm a partir de sua origem, com meia-vida de poucos segundos (Miller & Megson, 2007). O primeiro ponto a se considerar sobre os suplementos já surge aqui. Por suas características químicas, não há como se ingerir esse gás por meio de suplementos, portanto não se suplementa óxido nítrico. A maioria dos suplementos que tentam se associar ao óxido nítrico traz em sua fórmula o seu potencial precursor, o aminoácido arginina.
A disponibilidade de arginina não é limitante para a reação da NOS, pois a quantidade de arginina normalmente disponível no organismo excede em milhares de vezes a quantidade necessária para que as reações de síntese de NO aconteçam (Loscalzo, 2000). De fato, estudos recentes revelam que a suplementação de arginina não promove aumentos na produção de óxido nítrico, além de não influenciar a performance nem o metabolismo durante o exercício (Liu et al., 2008), sendo que resultados similares já haviam sido obtidos anteriormente (Wennmalm et al., 1995).
Repetindo a idéia já citada anteriormente, quando de fala em suplementos da via do NO, não se discute o uso de NO e sim o uso de arginina. Nesse sentido, independentemente da arginina aumentar a quantidade de NO, o uso de arginina é comprovadamente ineficiente há vários anos. A literatura científica é consistente em comprovar que a suplementação deste aminoácido não promove melhoras nos ganhos de força ou massa muscular em pessoas saudáveis (Williams, 1999; Campbell et al., 2004; Paddon-Jones et al., 2004).

WHEY X CASEÍNA
Whey protein é o nome em inglês para a proteína do soro do leite. tenho que admitir que o nome em inglês é um pouco mais comercial que lactalbumina ou proteína do soro do leite coalhado.
Ao exaltar as qualidades da proteína do soro do leite os fabricantes fazem parecer que esta fonte de proteína é ideal e que preferencialmente você deve ingeri-la ao invés das proteínas menos nobres, como a caseína e a carne. Porém, além da vantagem para o bolso de quem vende, não se pode verificar grandes benefícios com a ingestão freqüente de lactalbumina.
Dentre alguns estudos uma Universidade de Londres realizou um estudo comparando os efeitos da ingestão de lactalbumina com a de caseína. De fato a proteína do soro leva menos tempo para realizar o trânsito gastrointestinal e fornece um pico de aminoácidos mais rápido. Ao final de 100 minutos havia mais aminoácidos no sangue das pessoas que ingeriam lactalbumina. Passados 300 minutos os níveis de aminoácidos permaneceram elevados com a caseína, porém já haviam retornado aos valores basais em pessoas que ingeriam lactalbumina. Ou seja, com o whey o aumento da aminocidemia é rápido, elevado e transitório, isto levou a um maior estímulo da síntese protéica sem alterar o catabolismo e elevou consideravelmente a taxa de oxidação. Já com a caseína o aumento foi mais lento, suave e contínuo, causando ligeiro aumento da síntese e oxidação protéica, com redução do catabolismo. O saldo final foi um melhor resultado para o grupo que ingeriu caseína (BOIRIE et al, 1997).
Um detalhe é que este estudo foi feito em repouso e sua aplicação é essencialmente para as pessoas que andam para todos os lados com seu shake de whey, ou melhor, com sua batida protéica à base de lactalbumina, substituindo ou incluindo ela em suas refeições diárias. Nesse caso, as potenciais vantagens do suplemento acabam se transformando em desvantagens.
Porém no caso de refeições pós-treino a situação se altera um pouco, pois há um pico de síntese protéica algumas horas após o treino. Neste sentido, pode ser interessante elevar sua aminoacidemia para fornecer matéria-prima ao processo de construção tecidual, nesse caso, sim, a proteína do soro do leite poderia ser interessante.

X

Definição Muscular
Quando o assunto é estética corporal, é comum o uso de termos como definido, “rasgado”, “trincado” e muito. Possuir um abdômen delineado e um corpo com a aparência atlética é o principal objetivo da grande maioria dos freqüentadores das academias. Infelizmente, muitos recorrem a estratégias não tão saudáveis para o alcance deste objetivo, como as dietas da moda ou a utilização de diuréticos e outras drogas.
Lembro que o proposto abaixo foi obtido através de uma revisão bibliográfica atual, com o objetivo de otimizar o controle da gordura corporal subcutânea, procurando sempre manter padrões seguros para a saúde. Atletas de ponta e fisiculturistas seguem recomendações diferentes que, geralmente são incompatíveis com a realidade dos atletas recreacionais e, na grande maioria das vezes, não foram comprovadas com evidências científicas plausíveis.
Algumas dicas:
1. Através de uma avaliação física, é possível determinar o quanto de gordura corporal você deseja perder e, se realmente, esse tanto é recomendado. Em média, para homens e mulheres envolvidos com treinamento desportivo, 15% a 7% e 18% a 10% de gordura corporal, respectivamente, são indicados como aceitáveis, tanto a nível estético quanto na manutenção da saúde.

Exercício e Densidade Mineral Óssea
O esqueleto humano, muitas vezes, é visto como algo incapaz de se adaptar e sofrer alterações estruturais importantes, nas quais poderiam influenciar o cotidiano das pessoas. Sendo até mesmo esquecido dentro de uma visão sistêmica. Talvez, isso explique o fato de existir uma incidência alta de patologias a acometerem esse sistema (esquelético), como: a osteopenia, osteoporose, raquitismo, osteomalácia, entre outras.
O intuito desse texto é quebrar a visão limitada e reducionista do sistema esquelético, mostrando o esqueleto como uma estrutura viva, capaz de se adaptar, se reparar e influenciar grandemente a vida e a saúde das pessoas, além de demonstrar como a atividade física pode interagir nesse processo, talvez de maneira preferencial a outros tipos de intervenção.
Introdução
Vamos começar pensando na utilidade do esqueleto, pois assim ficará mais claro o porquê de não se colocar sua importância em segundo plano.
O esqueleto tem a função de oferecer ponto de fixação para os músculos (conferindo a possibilidade de movimento), suporte para os tecidos moles, proteção a certos órgãos vitais e reservar minerais (como cálcio, sódio e potássio) que podem ser mobilizados e redistribuídos conforme for necessário ao organismo. Além de realizar hemopoiese (formação de células do sangue) (1).
Mesmo após a calcificação, os ossos passam por extensas e constantes remodelações para responder aos estímulos do ambiente. Para tanto, o osso é constantemente reabsorvido por células chamadas osteoclastos, e novos tecidos são depositado por células chamadas osteoblastos. Essa capacidade adaptativa do osso é norteada basicamente pela pressão exercida sobre ou contra ele, por hormônios e/ou pela nutrição. Tanto os osteoclastos como os osteoblastos são originados por células osteoprogenidoras (1).

Atividade física ajuda a proteger o coração em qualquer idade
A prática regular de atividade física ajuda aproteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos.
Cientistas constataram que pessoas que faziam as muito recomendadas duas horas e meia de exercícios por semana apresentavam índices menores de marcadores inflamatórios em seu sangue.
Quando o assunto é estética corporal, é comum o uso de termos como A presença de marcadores inflamatórios em grandes quantidades tem sido associada a um aumento nos riscos de problemas cardiológicos.A pesquisa, com a participação de mais de 4 mil pessoas, e realizada por cientistas da Universidade College London, em Londres, foi publicado na revista científica Circulation.
O que é melhor ?
Andar, correr ou pedalar?A equipe explicou, no entanto, que o estudo se focou em indicadores de problemas cardíacos de maneira geral e não sobre doenças do coração específicas, e que são necessárias mais pesquisas sobre condições específicas.

O que comer antes e após o treino de Musculção
Sem dúvida, todas as refeições que compõem o programa alimentar de um atleta e/ou esportista são importantes, mas neste artigo vamos discutir a alimentação em dois momentos cruciais para o praticante de musculação: antes e após o treinamento. Antes do treino, deve-se garantir uma refeição que o mantenha em estado anabólico durante o exercício, além de proporcionar um ótimo rendimento. Já, após o treino, o principal é garantir uma ótima recuperação do organismo.
Muitas pessoas ainda acham que o crescimento muscular ocorre exatamente no momento do exercício, mas, na verdade, a maior parte do processo de hipertrofia acontece durante o período de descanso. O stress causado durante o treinamento pelas sobrecargas metabólicas e tensionais,provoca microlesões nos músculos envolvidos. Para ocorrer a hipertrofia, essas microlesões devem ser adequadamente reparadas num patamar superior ao anterior.
Portanto, a fase de recuperação é fundamental para o desenvolvimento muscular. Se o indivíduo não estiver completamente recuperado, a musculatura responderá de maneira negativa, dificultando a hipertrofia. Nesse processo recuperativo, o descanso e uma ótima nutrição são fatores cruciais.

Hoje eu não treino Musculação! O que eu faço com a dieta ?
Esse é sem dúvida, um dos maiores questionamentos que as pessoas fazem, algumas chegam a pensar que não é necessário manter um programa nutricional adequado, pois não existirá a demanda energética gerada pelo treino!
O que não podemos esquecer, é que para se manter uma ótima recuperação e inclusive otimizar o período de hipertrofia, é fundamental manter um ótimo programa nutricional todos os dias e não apenas nos dias de treino. As adequações que devemos fazer são simples. Basicamente, eliminar qualquer suplementação - pré, intra e pós treino - que se esteja fazendo nos dias de treinamento e ajustar a refeição pré-treino. Como o gasto energético nesse dia será menor, não se necessita de uma ingestão de carboidratos mais elevada na refeição normalmente realizada antes e logo após o treinamento.
A ingestão de proteínas e gorduras da dieta deverá ser mantida a mesma nos dias em que não houver treino. A única diferença, como já relatado, é com relação à ingestão dos suplementos pré e pós treinamento!.

Estratégias nutricionais para aumento de Massa Muscular
Para maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os fatores que promovam a síntese e diminuam a degradação protéica. Um grande número de potenciais fatores pode influenciar as alterações induzidas pelo exercício sobre o metabolismo protéico muscular, incluindo tipo, intensidade, freqüência e duração do exercício, fatores hormonais, duração do período de recuperação pós-exercício de força e ingestão dietética.
Estima-se que em torno de 60-70% do sucesso em um programa de treinamento dependa da alimentação. Portanto, este artigo apresenta várias estratégias nutricionais que não podem ser negligenciadas quando se tem por objetivo o aumento da massa muscular.
Administre a quantidade e o tipo corretos de carboidratos!
Tenha em mente que existem diferentes tipos de carboidratos, a principal fonte de calorias no organismo. Eles podem ser simples e complexos. Quanto mais complexos, mais demoradamente eles "queimam" e mais eficiente e sustentada será a liberação de energia. Já os carboidratos simples liberam energia rapidamente.

Dieta e álcool definitivamente não combinam!
Eu sempre vejo pessoas que seguem a dieta à risca, de segunda a sexta-feira, mas não conseguem evitar uma(s) cervejinha(s) no fim de semana. Se você costuma fazer isso, é bom repensar os seus hábitos ou reduzir suas expectativas em relação aos resultados.
As bebidas alcoólicas não têm valor nutricional algum, só muitas calorias. E sem essa de querer justificar as escapadas dizendo que cerveja é diurética!!! Mesmo composta por 95% de água, a cerveja tem etanol suficiente para desidratar seu organismo. O álcool inibe o hormônio antidiurético, o que provoca aquela vontade de ir ao banheiro o tempo todo.
O corpo perde líquido e a concentração de toxinas no sangue aumenta rapidamente. A cerveja, assim como as outras bebidas alcoólicas, também ajuda a aumentar a pressão do sangue. É claro que o efeito varia conforme a quantidade de etanol presente na bebida e a quantidade ingerida, mas eu posso garantir que álcool e dieta não combinam.
Entre outras coisas, o álcool:
- Atrapalha a capacidade do organismo em absorver os nutrientes;
- Causa desidratação;

A verdade sobre aeróbios e emagrecimento
"Para reduzir a gordura corporal são necessários exercícios aeróbios de baixa intensidade e longa duração". Certamente você ouviu esta frase milhares de vezes, porém eu posso lhe garantir que esta é uma das maiores mentiras da nossa história, sendo propagada devido à desinformação, falta de interesse, interpretação equivocada e ausência de senso crítico de alguns profissionais. A balela de qualidade de vida é outro argumento infundado até mesmo do ponto de visto psicológico, que é onde muitos pseudocientistas tem se refugiado.
" Respire fundo e leia com atenção esta frase: "se o objetivo é perder gordura e o tempo for limitado, as pessoas devem se exercitar com segurança nas intensidades mais altas possíveis..."
Intensidades mais elevadas parecem influir também no aspecto nutricional, conforme verificado em um estudo de BRYNER et al (1997), onde os exercícios em freqüências cardíacas mais altas resultaram em maior redução da gordura, assim como diminuição da ingestão de gorduras saturadas e colesterol, o que não aconteceu em freqüências cardíacas baixas.

Respeitando a individualidade biológica na escolha de uma Dieta
O que será melhor para hipertrofia: uma dieta rica em carboidratos e proteínas ou uma dieta rica em proteínas e moderada em carboidratos? Ou ainda uma dieta rica em gorduras, pobre em carboidratos e elevada em proteínas? Ou uma dieta rica em carboidratos, moderada em proteínas e baixa em gorduras? Confuso, não é mesmo? Mas é assim que a maioria dos praticantes de musculação que almejam a hipertrofia se sente: completamente confusos!
Mas afinal qual dieta é melhor? A resposta é mais simples do que parece. A melhor dieta é aquela que foi elaborada especificamente para suas necessidades, considerando sua rotina de treinamento, atividades diárias, além de considerar suas especificidades genéticas e metabólicas. Ou seja, para alguns indivíduos, uma dieta rica em carboidratos pode ser excelente, mas a mesma dieta para outros indivíduos pode ser uma tragédia.
A questão é buscar a melhor dieta para cada tipo de pessoa. Mas como fazer isso? Consultando-se com um nutricionista esportivo experiente que consiga identificar qual o melhor tipo de trabalho para você.

Exercícios de isolamento: qual a utilidade?
Uma prática muito comum na sala de musculação é a busca pelo isolamento dos músculos ou pelo trabalho “concentrado”. Dentro desta perspectiva, há uma corrente que privilegia o uso de máquinas como forma de melhor trabalhar os músculos, além de usar volumes extensos de exercícios que trabalham deltóides, bíceps e tríceps em isolamentoProvavelmente a ideia de se usar máquinas tenha sido iniciada e motivada pelo interesse econômico de fabricantes de equipamentos.
De fato, um dos pioneiros desta proposta foi o célebre Arthur Jones, que é o criador das máquinas Nautilus. Apesar de ter trazido diversos conceitos importantes para o treinamento de força e ser uma das principais figuras da área, o conceito de isolamento muscular proposto por Arthur Jones tem sérias limitações.
É comum afirmar que o uso de pesos livres aumenta o risco de lesões, no entanto, uma análise detalhada destes relatórios mostra que tais lesões não ocorrem em função dos treinos realizados sob orientação e sim de acidentes.

A verdade sobre Abdômen definido
O abdômen tem sido alvo extremo de esforços para se conseguir a definição onde as secções do abdômen ficam evidentes. Porém, a desconcepção é achar que os exercícios abdominais irão trazer este resultado. Exercícios abdominais servem principalmente para fortalecer e enrijecer a musculatura e corrigir alguma patologia relacionada à postura.
Os músculos abdominais são de extrema importância para a função de proteção da cavidade abdominal, vísceras e contra eventuais pancadas, por isso são muito explorados nas atividades de lutas. Eles auxiliam na respiração facilitando a liberação do ar da cavidade torácica. Auxilia no retorno venoso, comprimindo os vasos sanguíneos. Sua ação contribui também na micção, no parto, na defecação e no vômito.
Salientamos novamente que os exercícios abdominais são muito importantes para o fortalecimento da musculatura e a hipertrofia da mesma, mas definitivamente o que tornará o abdômen definido é uma camada gordurosa pouco espessa entre a sua musculatura e a sua epiderme.

Carboidratos à noite! Pode ou não pode?
Muitas pessoas tentam simplificar a complexidade do organismo humano afirmando que basta cortar os carboidratos à noite para perder gordura corporal. É importante deixar claro que quando falamos em redução da gordura corporal, esperando obter a tão sonhada definição muscular, a estratégia não é tão simples assim. Primeiro, precisamos entender qual a real função do carboidrato na dieta! Esse nutriente é nossa principal fonte energética! Quanto maior o gasto energético, maior a necessidade de carboidratos na dieta.
A maior ou menor ingestão de carboidratos é determinada não pelo horário do dia, mas sim pelo gasto energético. O que você vai fazer nas próximas três horas? Vai trabalhar sentado? Então você não precisa de uma grande ingestão de carboidratos! Vai treinar? Então é a hora de introduzir mais carboidratos na refeição! Não existem regras "engessadas". O que existe é a correta manipulação dos nutrientes dentro do dia a dia. Seu treino hoje será mais intenso do que o treino de amanhã? Então, sem dúvida, hoje, você precisará de mais carboidratos do que amanhã em sua refeição pré-treino.

Shakes para emagrecer. Será que eles funcionam?
Fazer seis refeições por dia, nutritivas e equilibradas, não é tarefa fácil. Com a correria do dia a dia, é muito mais prático ficar horas sem comer ou esquentar uma lasanha no forno de micro-ondas. Só que esses hábitos, além de comprometerem a saúde, podem contribuir para o aumento de peso. E é aí que muitas pessoas apelam para os shakes prontos. A ideia de perder ou controlar o peso substituindo até duas refeições por um copo de shake é mesmo tentadora. Se substituir refeições por shakes fosse a solução para a obesidade, por que o número de pessoas com excesso de peso só aumenta? Porque assim como todas as outras fórmulas milagrosas para perda de peso, não existe reeducação alimentar! Mesmo variando os sabores do shake, uma hora a pessoa vai enjoar e voltará aos velhos e maus hábitos alimentares. É uma dieta monótona e desestimulante em curto prazo. Vejo como problema não tanto a composição dos shakes, mas a orientação generalizada para seu uso. É preciso avaliar muito bem essa troca, para que a refeição líquida de fato supra as necessidades individuais de cada organismo, em momentos específicos do dia. Antes de comprar o shake que o vendedor recomendou, lembre-se que a composição do produto deverá atender as suas necessidades nutricionais. Em outras palavras, o fato de o rótulo apresentar uma combinação de nutrientes segura e adequada, não significa que o produto seja o mais indicado para você.

Treino Musculação e Lutas no mesmo dia... O que fazer com a dieta e suplementação ?
É cada vez mais comum encontrarmos praticantes de luta que complementam seus treinos com musculação visando otimizar a performance; e também praticantes de musculação que complementam seus treinos com luta, devido ao prazer que estas atividades proporcionam e/ou visando aumentar o gasto energético. Algumas pessoas possuem a condição de intercalarem um treino de luta com um treino de musculação, evitando a prática das duas modalidades no mesmo dia, mas em muitos casos, principalmente em se tratando de atletas competitivos, acaba sendo inevitável a realização das duas atividades no mesmo dia.
Sem dúvida, nessas condições, o processo recuperativo é de extrema importância, sendo que a nutrição exerce papel fundamental neste aspecto. A periodização logicamente é fundamental, sendo que quando temos um intervalo de pelo menos 6 horas entre a atividade acessória e a atividade principal (que variará de acordo com cada indivíduo e seus objetivos), o processo é facilitado, mas muitas vezes temos que trabalhar de acordo com a disponibilidade de horário do indivíduo.
